Artigos
A democracia e os 25%
Tenho lido artigos, assistido lives, entrevistas e ouvido diversas análises sobre esse percentual do eleitorado – algo em torno de 25% – que ainda não conseguiu perceber o que realmente está em jogo na próxima eleição. Essa significativa fatia de brasileiros adultos e votantes, seja por ignorância, baixo Q.I. ou pura má fé, acredita que o pleito que se aproxima apenas elegerá Lula ou reelegerá Bolsonaro. Não, não será só isso. As urnas eletrônicas de outubro, sim elas, dirão se escolhemos a civilização ou fincaremos estacas no atoleiro da barbárie. A disputa será entre democracia e fascismo.
Sobre somar e dividir.
Texto sobre as eleições brasileiras
Pior do que um vírus
A comparação é estúpida, reconheço; mas quiçá, a esta altura do genocídio e da CPI do Covid-19, não haja outra melhor. A cifra de cerca de meio milhão de mortos parece responder ao plano que foi posto em prática de modo escancarado, a céu aberto: a tal da imunidade de rebanho. E os que não se opuseram a esse desastre nacional anunciado – nos Poderes Executivo, Legislativo, Judiciário e Militar – são cúmplices, por ação ou por omissão. Perdemos para o negacionismo, para a negligência na compra de vacinas e a ausência de uma política sanitária nacional – única, coerente, efetiva e rápida. A questão vai muito além da perda irreparável de cidadãs e cidadãos brasileiros, velhos e jovens. Estamos assistindo à tentativa de diluir os fundamentos da nossa democracia e do Estado de Direito.
Quem cuida dos cuidadores?
… se você e eu mirarmos quem se dedica a causas maiores que o próprio ego, o aparentemente raro mostra-se comum, e o dificílimo perde muito do seu poder. Essas mulheres e homens generosos nos dão mostras diárias de que um mundo melhor não só é possível; nós podemos fazê-lo real…
Que as viúvas vivam felizes
Quando constatei que mulheres vivem mais do que homens achei uma tremenda injustiça. Lembro-me então de buscar dados que pudessem relacionar e contrapor, se possível explicar, a longevidade das meninas em comparação com a vida mais breve dos marmanjos.
Bolsonaro: A linguagem da discórdia
Um célebre aviador e escritor francês afirmou ser a linguagem perene fonte de mal-entendidos. Pura verdade. Entretanto, não é menos verdadeiro que se trata do recurso de que dispomos para tecer nossas relações sociais. Daí que ruim com a linguagem, pior sem ela.
O jardim das incertezas
… a perspectiva de que a realidade abriga camadas e dimensões inatingíveis através da percepção e do raciocínio humanos, não deixa de ser um convite ou até uma provocação para que o afeto nos leve onde a razão não consegue levar. Já vivendo a fase outonal da minha vida, decidi fechar os olhos e caminhar, através desse jardim de incertezas…
Será que é como eu vejo?
Os sentidos são uma criação fantástica da natureza; convém que inspirem bom uso e gratidão. O perigo não está neles nem no que percebemos, mas na rapidez com que julgamos aquilo que percebemos. Daí que para o lado que a gente se vire encontraremos provérbios nos sugerindo calma e atenção na hora de avaliar as aparências…
Hora da esperança ou vamos refundar o Brasil?
Só os leitores mais velhos entenderão a referência, mas eu explico. O “Samba do Crioulo Doido” foi composto em 1968 por Sérgio Porto, escritor e jornalista carioca mais conhecido pelo pseudônimo Stanislaw Ponte Preta. Fez sucesso nas vozes do Quarteto em Cy e dos Demônios da Garoa. A letra satírica descreve o sujeito que faz uma confusão enorme com os personagens e fatos históricos do Brasil. Tem a intenção de nos fazer sorrir; mas, cá pra nós, também pode nos fazer chorar. É, chorar. Pois infeliz do povo que desconhece sua história e suas raízes. Outra vez, cá pra nós, são milhões os brasileiros que ignoram nosso passado, o recente e o remoto. Desconhecem – e não sabem que não conhecem – como viemos cavando e nos metendo, ao largo do tempo, nesse buraco cuja profundidade parece não ter fim.
O óbvio e o que não se quer ver
Mas o pior mesmo é que a rede dos negacionistas, de maneira consciente e proposital, ignorou a autocrítica do médico paulista; e prosseguiu divulgando, durante meses seguidos, o vídeo no qual o doutor Varella minimizava os efeitos da nova gripe. Muita gente passou a se descuidar porque confiou na mentira disseminada.
Menos tênis e mais frescobol
Os cem anos que sucederam a Revolução Francesa (1789) foram tremendamente produtivos; o mundo não seria o mesmo depois de Hegel, Comte, Durkheim, Freud & Cia. Apesar disso, uma famosa frase de Wright Mills se ajusta como anel a essa plêiade: “O maior erro de Marx foi ter morrido no século XIX.” Aliás, se ajusta a cada pessoa, posto que o que é oportuno hoje, amanhã, aos olhos do futuro, talvez seja anacrônico.
Mentiras, meias-verdades e omissões deliberadas
Uma excelente ilustração para a tantas vezes camaleônica relação entre verdade e mentira é o conhecido quadro A verdade saindo do poço (1896), do pintor e escultor francês Jean-Léon Gérôme. Vale relembrar a fábula: as duas se encontram ao lado de um poço. A Mentira diz que a água está fresca, agradável, e convida a Verdade para um banho.
O chefe foi jogar golfe. E agora, o que Jair faz?
Aqui, ao contrário, o inquilino do Alvorada segue sendo o mesmo: o capitão pelado; pois já não há vestimenta, ardil, biombo ou o que seja, que nos impeça de ver o absoluto despreparo do sr. Jair Messias Bolsonaro para o cargo que ocupa. O capitão apostou errado; o chefe foi jogar golfe e o esquema não deu certo.
Três pedidos ou se for antes do que você
Temos parentes, amigos, amigos de parentes e parentes de amigos que pegaram o Covid-19. Muitos escaparam, outros não; e você deve ter se flagrado várias vezes pensando na morte. Na própria, na das pessoas próximas, queridas, e até na de gente distante e desconhecida. Eu também.
Covid-19: Crise e oportunidade
Você já escutou falar e talvez tenha dito algumas vezes que “enquanto há vida há esperança”. Mas uma coisa é ouvir ou dizer, e outra bem diferente é ter convicção disso.
Por uma escola que ensine a amar
Aprendemos na sala de aula que nós humanos somos seres racionais. De fato, somos; mas a escola exagera no prestígio do neocórtex – a região cerebral que se ocupa da lógica, da matemática e da linguagem. Essa prioridade que a grade curricular tradicional dá às virtudes da razão, criou um grave desequilíbrio: não se discute e nem se valoriza na escola nossos comportamentos gregários e afetivos, comandados pelo cérebro límbico ou mamífero.
Minhas publicações
Para indivíduos ou equipes
Coaching de Vida
Processo dialético de autoconhecimento dirigido para o bem-estar e a conquista de metas pessoais.
A arte da empatia
Oportunidade de exercícios interpessoais seguidos de compartilhamento e reflexões pessoais e grupais. O foco é descobrir e aprimorar os padrões de linguagem e de comunicação usados nas interações locais, tendo como roteiro a criação voluntária e consciente de empatia.
Feedback sustentável
Laboratório de situações de competição e de cooperação seguidos de feedback. Compartilhamento de casos reais seguidos de discussões sobre percepção e linguagem. O treinamento visa a habilitação no uso da comunicação não- violenta e do método V.E.R.O. em situações comuns e de feedback 360º.
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